4 SEMINARIO DO CAU EM CUIABÁ FOI UM SUCESSO
Encaminhamento do que aconteceu na 67º SOEAA:
Cuiabá, 24 de agosto de 2010
Colegas Profissionais,
O Colégio Brasileiro de Arquitetos – CBA que reune as 5 entidades
nacionais representantes dos arquitetos e urbanistas (ABEA, ABAP,
ASBEA, FNA e IAB) juntamente com a Coordenação Nacional das Câmaras de
Arquitetura, realizou na noite de ontem, em Cuiabá, durante a 67
SOEAA, o 4 Seminário Nacional para Implantação do Conselho de
Arquitetura e Uranismo – CAU.
Com o tema IDEIAS PARA A FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL,o
Seminário contou com a presença de mais de 150 arquitetos e urbanistas
de todo o país, dentre conselheiros, professores, dirigentes sindicais
e de entidades.
A mesa foi composta pela representação da ABAP – Barbara Prado; da
ABEA; João Carlos; da CNCEArq, Leandro Sabadini; da FNA, Ângelo Arruda
e do IAB-DN, Gilson Paranhos.
Após os informes acerca do estado da arte do PL do CAU, 4413-2008,
diversos colegas fizeram inscrições e apresentaram ideias e sugestões
de como realizar a fiscalização do exercicio profissional no CAU.
Uma coisa ficou certa: a fiscalização ( se é que tem) do Sistema
CONFEA-CREA não nos serve como modelo e sim como aprendizado de como
não fazer.
Após mais de 3 horas de debates, a sugestão central é definir um
CONCEITO DE FISCALIZAÇÃO e para tanto, foi oferecida a SUGESTÃO de que
a fiscalização pense no ESPAÇO CONSTRUIDO e não no PROJETO.
A mesa anotou as seguintes sugestões:
1. O CONTROLE SOCIAL DEVE SER IMPLANTADO NO CAU PARA QUE A SOCIEDADE
VIGIE AS ATIVIDADES DO CAU;
2. REALIZAR CONVENIOS COM ORGAÕS PÚBLICOS E ENTIDADES PARA EXERCER UMA
FISCALIZAÇÃO MAIS PROXIMA DAS ATIVIDADES;
3. ACEITAR DENUNCIAS DA SOCIEDADE;
4. REALIZAR AÇÕES NO ANTES, DURANTE E DEPOIS DAS ATIVIDADES;
5. FISCALIZAÇÃO ANTECEDE UMA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL REAL;
6. TODO ARQUITETO PODE E DEVE SER UM FISCAL DO CAU. ATRIBUIR ESSE
JUIZO AOS MAIS DE 80 MIL PROFISSIONAIS;
7. ARTICULAR SEMPRE OS PROCONs
8. UMA POLITICA DE FISCALIZAÇÃO QUE OLHE AS DIMENSÕES DO PAÍS, AS
REALIDADES LOCAIS E REGIONAIS E SEJA PARA CADA RAMO DA ATIVIDADE DO
ARQUITETO E URBANISTA;
9. CELEBRAR PARCERIAS COM O MOVIMENTO SOCIAL VISANDO A VALORIZAÇÃO
PROFISSIONAL;
10. FAZER UM SISTEMA DE FISCALIZAÇÃO E IMPLANTAR UM CAU QUE SEJA BOM
PARA O ARQUITETO E PARA A SOCIEDADE
11. ESTABELECER METAS CONCRETAS DE FISCALIZAÇÃO;
12. DAR UM SALTO DE QUALIDADE BUSCANDO A EFICIÊNCIA NO LICENCIAMENTO
MUNICIPAL, LOCAL DO EXERCICIO PROFISSIONAL.
Ao final, essas ideias foram aprovadas e servem de parâmetros para a
realização do 5. Seminario que ocorrerá em SÃO PAULO NA SEDE DO IAB-SP
dia 3 de setembro das 9 as 16 horas.
Ângelo Arruda
Presidente da FNA
Membro do CBA