Arquitetura

Bens Tombados a nivel federal no Amazonas

MERCADO MUNICIPAL ADOLPHO LISBOA
• Conjunto arquitetônico art-nouveau formado originalmente por pavilhões, jardins e embarcadouro. Foi construído no governo de Alarico José Furtado (1880), que contratou por 260 contos os serviços da companhia Backus & Brisbin. Construído com armações de ferro e peças pré-fabricadas importadas da Europa, foi inaugurado em 15 de julho de 1883. Possui duas fachadas totalmente distintas (uma voltada para a r. dos Barés e outra para o rio Negro), um pavilhão central em alvenaria, ladeado por dois pavilhões com estrutura em ferro fundido e forjado, com pórtico de ferro rendilhado, com vitrais. Trata-se de uma cópia em menor escala do extinto mercado Les Halles, em Paris. Seu nome atual é uma homenagem ao prefeito Adolpho Guilherme de Miranda Lisboa, responsável pela ampliação de mercado, a partir de 1902. Foi tombado pelo Governo Federal em 1986.

» R. dos Barés, 46, Centro Histórico. Seg. a sáb., 5h30/17h30; dom., 5h30/12h.

PORTO DE MANAUS
• Localizado à margem esquerda do Rio Negro, o complexo portuário de Manaus possui uma arquitetura única no Brasil. Projetado pelos ingleses, possui cais fixos e flutuantes que acompanham o fenômeno anual da enchente e vazante do rio. Seu conjunto arquitetônico é composto por diversas construções, como o prédio da Ilha de São Vicente (r. Bernardo Ramos), o escritório central (r. Taqueirinha), o Museu do Porto (boulevard Vivaldo Lima), o anexo da Assembléia Legislativa (r. Governador Vitório) e o antigo prédio do Tesouro Público (r. Monteiro de Souza). Entre eles se destacam os prédios da Alfândega e da Guarda Moria (que abriga um farol). A construção da Alfândega foi aprovada em 1903, com projeto do engenheiro-arquiteto Edmund Fisher, mas só teve início em 1906. Inaugurado em 17 de janeiro de 1909, trata-se de um dos primeiros edifícios pré-fabricados do Brasil. O edifício foi construído em blocos de tijolos aparentes pré-montados importados da Inglaterra. Possui estilo eclético, com elementos medievalistas e renascentistas. Constituem ainda o complexo portuário o Trapiche 15 de Novembro, armazéns, pontes e cais flutuantes. Com exceção do prédio da Ilha de São Vicente, que já existia em 1852, e do antigo Prédio do Tesouro e do Trapiche 15 de Novembro (ambos de 1890), as demais instalações do Porto de Manaus foram construídas no século XX (a partir de 1902) pela firma inglesa Manaos Harbour Limited. O complexo foi tombado pelo Governo Federal em 1987 e pelo Governo do Estado em 1980.

» R. Marquês de Santa Cruz, s/n°, Centro, CEP 69005-050, tels. (92) 3621-4300 (porto) e 2125-5565 (alfândega, cuja visita ao seu interior é permitida de seg. a sex., 8h/12h e 13h/17h).
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RESERVATÓRIO DO MOCÓ
• A construção do Reservatório de Mocó, magnífica obra em estilo neo-renascentista, foi iniciada na administração do dr. Eduardo Gonçalves Ribeiro (“O Pensador”) e concluída em 1897, na administração de José Cardoso Ramalho Júnior. É composta de uma grande estrutura de ferro camuflada por uma fachada em alvenaria, com quatro faces iguais e recortada por sete arcos em cada lateral. Foi tombado pelo Governo Federal em 1995 e pelo Governo do Estado em 1980. Ainda abastece parte da cidade de Manaus.

» Praça Chile, bairro de Adrianópolis.
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TEATRO AMAZONAS
• Símbolo máximo da cidade de Manaus e principal patrimônio arquitetônico do Estado, o Teatro Amazonas teve sua construção iniciada em 1884, com projeto arquitetônico do Gabinete Português de Engenharia e Architetura de Lisboa, e, depois de algumas interrupções, foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha. Administrado pelo Governo do Estado, foi totalmente restaurado em 1971, no Governo João Walter, e em 1990, no Governo Amazonino Mendes. Possui 700 lugares (platéia e três níveis de camarotes) e abriga anualmente o Festival Amazonas de Ópera, o Festival de Cinema e intensa programação artística. Entre suas características mais marcantes, além de suas grandiosas proporções, estão o pano de boca pintado em Paris pelo pernambucano Crispim do Amaral, a decoração do salão nobre executada pelo italiano Domenico de Angelis (destaque para a pintura do teto “A Glorificação das Belas Artes na Amazônia”, de 1899, de sua autoria), a iluminação com 32 lustres de vidros de Murano, o desenho geométrico do piso (composto por 12 mil peças de madeira encaixadas, sem prego ou cola) e a cúpula formada por 36 mil peças de cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas vindas da Alsácia. Promove visitas guiadas de segunda a sábado. Foi tombado pelo Governo Federal em 1966 e pelo Governo do Estado em 1980.

» R. Tapajós, s/n°, praça São Sebastião, Centro, CEP 69025-140, tels. (92) 3622-1880. Seg. a sáb., 9h/21h. teatroamazonas@culturamazonas.am.gov.br e http://www.culturamazonas.am.gov.br

Fonte:http://www.mapadasartes.com.br/listann.php?lid=1

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